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Affichage des articles du septembre, 2014

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Igreja Matriz de Alte

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Este edifício terá sido, inicialmente, fundado nos finais do Século XIII como uma capela particular dedicada a Nossa Senhora da Assunção, por ordem de Dona Bona, como forma de agradecer o regresso do seu esposo, o segundo Senhor de Alte, da Oitava Cruzada. Sofreu obras de remodelação nos Séculos XVI e XVIII. O interior desta igreja, ao qual se acede por um portal em estilo manuelino, é formado por 3 naves separadas por arcos sustentados por colunas, contendo uma abóbada da época quinhentista artesoada, revestida por azulejos azuis e brancos do Século XVIII, e por talha do estilo barroco. Podem ser encontrados, no interior, três retábulos, sendo o da capela de Nossa Senhora do Carmo em estilo barroco, e os restantes capelas, dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e São Francisco, de traço rococó, uma capela-mor, que consagra São Sebastião, revestida por painéis de azulejos policromados de estilo barroco, imagens de Santa Teresa, do Século XVII, Nossa Senhora do Rosário e de Santa Margar

Belle

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Aldeia de Alte

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Alte é uma freguesia portuguesa do concelho de Loulé A povoação de Alte, sede da freguesia, situa-se no centro geográfico do Algarve, exatamente no limite entre o Barrocal e a Serra. Afastada do turístico Litoral, é considerada uma das aldeias mais típicas e preservadas do Algarve (e mesmo de todo o Portugal), com as suas casas pintadas nas cores correntes da região (ocre, almagre, azulão, antracite, destacando-se de um fundo branco), as açoteias, as tradicionais chaminés e as ruelas pavimentadas em calçada portuguesa. Em 1871, nasceu aí o poeta Francisco Xavier Cândido Guerreiro, cujo retrato se encontra perpetuado nos painéis de azulejos do aprazível jardim da Fonte Pequena, juntamente com alguns dos seus poemas, o mais célebre dos quais se inicia pela seguinte quadra: Porque nasci ao pé de quatro montes Por onde as águas passam a cantar As canções dos moinhos e das fontes Ensinaram-me as águas a falar.

Mercado Municipal de Loulé

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Idealizado pelo arquiteto Mota Gomes e projetado no final do século XIX, a construção do Mercado Municipal foi a obra arquitetónica mais marcante da primeira década do século XX, no Concelho de Loulé. Para a sua construção foi adotado um estilo neo-árabe inserido na corrente artística, denominada Arte Nova, com quatro pavilhões e quatro portões, pretendendo com a sua magnitude simbolizar a dimensão e prosperidade do Concelho. Totalmente remodelado e melhorado, nas suas valências, este edifício nobre da cidade, tem sido “palco” de inúmeras atividades e iniciativas como é o caso da “Cozinha ao Vivo”, que visam não apenas tirar partido do seu amplo e airoso espaço, valorizando-o, bem como promover a variedade e qualidade dos produtos que diariamente ali se encontram ao dispor dos consumidores, nacionais e estrangeiros.